O corpo é
um instrumento com linguagem própria que se expressa e se coloca no mundo; por
meio dele é que existimos e nos comunicamos. E a dança é parte dessa
comunicação, manifestação do ser sensível e concreto, criativo e belo. DINIZ
(1998) ao exteriorizar essa manifestação humana tão intensa revela que:
[...] assim, criando e dando formas a um
fenômeno, a dança permite explorar com ideias originais, a própria
corporeidade.
São essas ideias traduzidas por uma linguagem
corporal, que nos permitem expressar e comunicar mensagens por vocabulário
próprio, sensibilizando para o belo, o estético, o cultural e o social. (p.43)
E a mesma autora ainda acrescenta:
[...] como corpo dançante, desenhamos formas,
contamos histórias, penetramos no espaço e no tempo, interagindo nele e com
ele. E é nesse instante que a dança, como experiência lúdica, dilata os espaços
de abertura às trocas com as pessoas, com a cultura, com o contexto e com os
fatos da vida. (p.47)
O homem se
apoderou da dança como uma forma íntima de expressão. E mesmo que o tempo tenha
se passado, os ritos e os significados tenham se modificado, e vivamos numa era
de intensos conflitos externos e internos, a dança não se perdeu não se separou
de nós. Continuamos a dançar, e nesse encontro não verbal, movemos algo dentro
de nós, dizemos muito do que somos e do que sentimos.
Neste
sentido, a dança foi se desenvolvendo de diferentes formas, apropriada por
diversas culturas com muitas significações, perpetuando-se enquanto prática
corporal, historicamente construída pela humanidade como forma de manifestação
expressiva em diferentes espaços sociais como: festas, comemorações,
apresentações artísticas, de entretenimento e manifestações folclóricas.
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